DC FPOLIS 1
outubro 19, 2008
Continuando , ainda estou no DC lá se vão 22 anos , amigo!!!!
ROSANE W RAYCHE
DC FPOLIS
outubro 19, 2008
GAUDÉRIO
Vou puxar por sua memória, trabalhei com vc em 1986 no Diário Catarinense grupo RBS
lembra do Cláudio Borba , póis é,eu trabalhava com ele no Arquivo Fotográfico , faz tempo em??
Tenho acompanhado seus trabalhos pela Internet , meu marido é Repoter Fotográfico Marcelo
Bittencourt, sempre olhamos seus trabalhos. Quero lhe desejar boa recuperação
Um grande abraço
ROSANE WALDA RAYCHE
Abraços do Porto, Portugal.
agosto 10, 2008
Gaudério amigo velho,
o João Menéres de Portugal mandou um recado pra vc.
Ab.
Claudio Versiani.
Segue…
Fotografar é uma forma de cantar. Cantar também é uma forma de fotografar.
Fotografando, cantando ou escrevendo, a gente deseja mesmo é partilhar, né?
Bonito, muito bonito, o gesto dos Amigos de Gaudério de colocarem no ar um blog para ele logo ver.
Cláudio anda a pôr-me cada vez mais desejoso do Livro Brasil – 500 Anos. Agora mais esta fotografia de Gaudério…Eu começo a não aguentar se não consigo um exemplar!
Um abraço solidário e rápidas melhoras, porque o pessoal está à sua espera, Gaudério!
Já chega de estar aí com perna em branco presa a mandriar…Então vai cortar a cara de uma enfermeira? Tem que vir cá para fora depressa para se reciclar!!!
AB.
João Menéres
50 anos
agosto 8, 2008
Feliz aniversario
agosto 7, 2008
Hoje é aniversario de 50 anos figura “cão vadio”.Estive por lá hoje para dar um abraço e para minha alegria lá estava ele sentado e mal humorado.O chão coberto de confetes,bexigas pela parede e um bolo delicioso.Atento a tudo e com olhar esperto e rápido Gaudério cumpriu a risca e com força todos os exercícios passados pelo fisioterapeuta.Devagar os aparelhos que ajudam na respiração estão sendo retirados.Nessa semana já falou e ,segundo a Rose ontem estava tagarela.
Como ele mesmo disse pela primeira vez que pode falar “ESTOU NA LUTA” e nessa luta nosso amigo logo logo estará nos enchendo a paciência de novo.
Um brande abraço e força nessa luta que aqui estaremos sempre ao seu lado
KIKO COELHO
50 anos
agosto 7, 2008
Eu gostaria muito de fazer Gauderio saber que, neste dia especialissimo, eu desejo a ele toda a força do mundo pra ele continuar na luta junto com a gente.
Mauricio Simonetti
50
agosto 7, 2008
Gaudério faz hoje 50 anos.
O tubo da traqueotomia foi retirado e quando sua mãe perguntou como ele estava,veio a resposta:
-tô na luta
Parabéns
Nós lutamos com você.
Copa do mundo 1994
agosto 4, 2008
E conto uma pequena história que Gaudério vai se lembrar.
Na cobertura da Copa de 94 nos EUA…Era um sábado, o fuso horário jogando contra e não me lembro como começou a história, mas estávamos eu e Gaudério tentando achar o Romário. Para minha infelicidade, Gaudério estava dirigindo. O carro, na verdade era um veículo, uma daquelas banheiras made in USA. Romário iria jogar uma pelada de futebol de praia. A banheira deslizava suave pela auto pista da Califórnia, perto de Los Gatos, onde ficava a concentração da seleção brasileira. O celular tocou e alguém da Folha avisou que era na direção contrária. Putz foi o começo do inferno.
Auto pista nos EUA não tem retorno fácil. Gaudério não teve dúvidas, fez a meia volta pelo canteiro central, de grama, e pegamos o sentido oposto. Se o CHIPS (patrulha rodoviária) da California nos pegam, desconfio que estaríamos presos até hoje e provavelmente quebrando pedra ou então sendo torturado em Guantánamo. Foi quase um atentado terrorista a maneira que Gaudério dirigiu. Eu me abaixei no banco e fiquei esperando pela sirene que felizmente nunca chegou. Ziguezagueando por todo o trajeto e cortando todo mundo, chegamos na bendita praia em que estava o Baixinho, ou o peixe , ou o famoso Romário, nesta época, o melhor jogador do mundo.
De imprensa, só eu e Gaudério, moleza. Íamos nos dar bem. Só que o peixe resolveu não jogar e ficou na arquibancada vendo a pelada na areia. Foto de frente, nem pensar, era só uma arquibancada vazia. De costas, aparecia o campo, mas não aparecia a cara do Baixinho. Eu e Gaudério preparados, pertinho e com a máquina a postos. Era só fazer e correr pro abraço. O peixe, invocado por natureza, fazendo o maior jogo duro. Eu comecei a brincar com o Gaudério e com o Romário ao mesmo tempo. Eu dizia: Gaudério chama o Romário, pede pra ele dar uma colher de chá e olhar pra gente. Falava pro Gaudério e pro Romário escutar…Ô Gaudério… chama o Romário…Ô Gaudério…pede pro Romário olhar pra gente… e com uma entonação de quem está fazendo graça mesmo. O Peixe entrou na onda e resolveu sacanear um pouco mais.” Fotógrafo é tudo traíra…fotógrafo tem é que se ferrar mermo. Se vira, faz a foto de costa mermo”. E repetia…fotógrafo é tudo traíra…tem que se ferrar.
Com sua língua presa, Romário seguia nos sacaneando. Eu retruquei e continuei: Ô Gaudério, eu falei pra não incomodar o cara…Gaudério não falava nada. Não fizemos uma foto que prestasse e ficamos por ali cercando o peixe. Romário desceu da arquibancada e foi dar uma volta ali pela praia. De longe ele avistou o seu amigo Bola. Quem conhece a peça sabe que o Bola é grande e gordo. Nesta época ele devia pesar uns 120 Kg ou mais. Bola que estava de costas não tinha visto Romário. O baixinho saiu correndo e pulou nas costas do Bola. Não sei se era para brincar com o amigo ou para nos arrumar uma foto. No fim, o Baixinho deu uma colher de chá, a foto era boa. O pequeno Romário e o grande Bola.
O único problema era encarar Gaudério dirigindo de novo, mas ele se comportou e voltou um pouco mais tranquilo.
Amigo velho, você se lembra do peixe te sacaneando? Eu me diverti muito nesse dia. Espero que você volte logo e que traga um sorriso bonito como o da Lu.
Estamos por aqui te esperando.
Um abraço fraterno.
Viagem à Praia da Cachoeira- Florianópolis
julho 20, 2008
Família sabe como é, queríamos fazer umas féria juntos. Saímos de Santo Ângelo Hamilton (irmão mais velho, eu (Márcia), Gabriel, na e´poca com uns 7 anos e Mariana com 2. Levamos conosco Seu Beltrão e Dona Maria, que na chegada já provocou um acidente e sofreu outro.
No primeiro dia descarregar bagagens, arrumar a casa, guardar as coisas, muita conversa, muita saudade.
No segundo dia Gabriel, que desde muito pequeno é parecido com o tio em gênero, número, grau, aparência, desorganização e atrasos, foi inventar de perguntar se era possível construir um telefone que os dois pudessem conversas, um dentro de casa e o outro na rua (com um terreno entre os eles de mais ou menos 30m).
No terceiro dia, todos para a praia cedo, Eu, Hamilton, vó, vô, Rese, Mariana e Aurora(na época Gaudério não tinha cachorro ainda) menos os dois que ficaram na casa fazendo o projeto do tal telefone.
No quarto dia, todos para a praia cedo novamente, menos os dois que ficaram para rever o projeto e fazer uns acertos na lista de materiais. Quando chegamos em casa mais tarde o Hamilton quase teve um enfarto quando descobriu que gaudério tinha ido a Florianópolis de carro com o Gabriel( coitado, não tinha noção do perigo) para comprar tudo que precisavam. “Pai, esse rapaz não sabe dirigir muito bem”, dizia o Hamilton para seu Beltrão.
No quinto dia, após algumas tentativas frustadas de convencê-los a ir conosco, fomos todos a praia, deixando os dois com o trabalho árduo de construir a geringonça com dois escorredores de louça, uns 80 m de uma mangueirinha transparente, fitas, fios, cola, etc(tudo comprado em Floripa).
Levou uns três dias para a coisa ficar pronta. Eu e a Rose já estávamos tostadas de tanto pegar sol quando o telefone ficou pronto para os primeiros testes. Gaudério ficava na rua e Gabriel no andar superior da casa( ainda bem que não era o contrário). Falavam um com o outro aos berros, com uma ponta da mangueira dentro do ouvido e um pedaco todo colado do escorredor de louça na boca, e o terreno de 30 m entre eles. Do jeito que falavam não precisava do telefone.
-Precisamos fazer uns ajustes tio, esta porcaria não funciona!
E assim ficaram os dois arrumando e fazendo testes. Começou a chover e aí que não foram à praia mesmo. Após 15 dias estavam tão brancos quanto na chegada.
O telefone? voltou para Santo Ângelo na mala do carro, ficou alguns meses atrapalhando num armário do quarto do Gabriel, cada vez que abria a porta saltava uma parte da mangueirinha para fora até o dia que foi para o lixo.
Márcia